
Recentemente, notícias têm circulado sobre o rei Charles III, de 76 anos, utilizando cannabis medicinal como parte de seu tratamento contra o câncer. Este caso destaca o crescente interesse em terapias alternativas e a busca por alívio dos sintomas associados ao tratamento oncológico.
Contexto do Uso Medicinal
No Reino Unido, o uso de cannabis medicinal é legal desde 2018, desde que prescrito por um médico. Pacientes podem acessar esses tratamentos através do sistema público de saúde, o NHS, e são registrados no Registro de Cannabis Medicinal do Reino Unido (UKMCR). Atualmente, cerca de 55 mil britânicos utilizam medicamentos à base de canabinoides sob supervisão médica.
Benefícios para Pacientes Onco-Hematológicos
A cannabis medicinal tem sido estudada por seus potenciais benefícios no alívio de sintomas como náuseas, dores, perda de apetite e neuropatia periférica, comuns em pacientes submetidos à quimioterapia1. Além disso, estudos preliminares sugerem que os canabinoides podem ter efeitos antitumorais, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar esses achados em humanos.
O Caso do Rei Charles III
O rei Charles III, conhecido por seu interesse em terapias alternativas, estaria recorrendo à cannabis para aliviar os efeitos colaterais do tratamento contra o câncer. Segundo fontes próximas, ele busca inspiração em diversas fontes, incluindo a música, e incluiu artistas como Bob Marley em sua playlist recente.
Legado e Impacto
A decisão do rei Charles III reflete uma mudança crescente na percepção sobre o uso medicinal da cannabis. Com a influência de sua nora, Kate Middleton, que superou o câncer recentemente, e o interesse em terapias naturais, Charles reforça a importância de explorar todas as opções disponíveis para melhorar a qualidade de vida durante o tratamento oncológico.
Conclusão
O uso de cannabis medicinal no tratamento de câncer é um tema cada vez mais relevante, com potenciais benefícios no alívio de sintomas e possíveis efeitos antitumorais. O caso do rei Charles III destaca a importância de considerar terapias alternativas e a necessidade contínua de pesquisas para entender melhor os benefícios e limitações desses tratamentos.
Imagem: Max Mumby/Indigo/Getty Images from www.metropoles.com